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Written by urbe, Posted in Música
O Quinto Andar acabou. A notícia foi dada pelo integrante De Leve em seu blog.
O fim do grupo de Niterói era, de certa maneira, previsível, natural até. O primeiro a descer para o térreo foi o MC Marechal, que se juntou a trupe de Marcelo D2 e prepara (faz tempo…) um disco próprio. De Leve também já tinha dado umas voltinhas de elevador, pra lançar seu disco solo “O estilo foda-se” (Segundo Mundo).
Na comunidade do Quinto Andar no Orkut, as explicações são conflitantes. Enquanto o MC Shawlin diz que “só o De Leve saiu, mas ele levou o nome junto porque ele era o último fundador do bagulho” (os fundadores, na verdade, foram o DJ Castro e Marechal), Castro explica:
“(…)Há algum tempo, muito depois da saída do Marechal, por motivos que não vêm ao caso, começamos a ter problemas de relacionamento interno no grupo (paradas normais quando um monte de macho fica muito tempo junto, nada muito sério), que com o tempo estava influenciando no clima do trabalho. O De Leve, por conta disso, me falou que queria sair do grupo e, depois de pesar os prós e contras, achei que era hora de dissolver o coletivo, antes de se descaracterizar, da galera brigar de vez ou pior, virar um emprego burocrático. Todos concordaram (…)”.
O grupo foi um dos primeiros fenômenos musicais da internet brasileira, conquistando fãs através da distribuição de MP3, como o clássico “A lenda”. Ano passado, o Quinto Andar lançou seu único disco oficial, “Piratão” (Tomba Records).
Como no caso do Planet Hemp e seus integrantes (BNegão, Black Alien e D2), o fim do Quinto Andar deve resultar em diversas carreiras solo interessantes. Shawlin e De Leve já estão com os seus prontos, Lumbriga herdou as bases que seriam do segundo disco do Quinto. As vezes, menos é mais.